JUSTIÇA E BOM SENSO NO GALEÃO
Infraero acata recomendação e suspende restrição no desembarque
Por recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Infraero voltará a permitir o livre acesso de veículos ao setor de desembarque do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Segundo o MPF, o superintendente do aeroporto, José Wilton Massa, informou que a medida será implantada até 10 de julho (15 dias úteis após o recebimento da recomendação).
Por recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Infraero voltará a permitir o livre acesso de veículos ao setor de desembarque do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Segundo o MPF, o superintendente do aeroporto, José Wilton Massa, informou que a medida será implantada até 10 de julho (15 dias úteis após o recebimento da recomendação).
Atualmente, com a restrição do acesso de veículos ao setor de desembarque - medida adotada antes do início dos Jogos Panamericanos, no ano passado -, os usuários têm de pagar por uma vaga no estacionamento do aeroporto, enquanto os passageiros são obrigados a caminhar até o setor de embarque (onde é permitida a parada de veículos) carregando malas, usando elevadores e esperando em filas.
A Infraero pediu ao MPF a prorrogação do prazo para liberação do acesso, previsto inicialmente para a última quarta-feira, dia 25. A empresa deu quatro razões para o pedido de prorrogação: a comunicação das novas medidas aos órgãos de segurança; o contato aos órgãos municipais de controle de trânsito para a readequação da fiscalização; a revisão da sinalização na área; e a retirada de toda a infra-estrutura para a restrição das vias de acesso ao desembarque nos dois terminais do aeroporto.
No caso de não atender à recomendação do MPF, a Infraero responderá a uma ação na Justiça. Na recomendação, o MPF citou o prejuízo a quem busca os passageiros, "pois não há vagas suficientes para o embarque e desembarque, tornando necessário dar voltas de carro ao redor do aeroporto ou parar os veículos em estacionamento pago a alto custo".
No inquérito civil público que originou a recomendação, a Infraero, de acordo com o MPF, "alega uma suposta proteção a passageiros e uma regularização dos táxis para proibir o uso do setor de desembarque". O MPF sustenta ainda que, "diante das tarifas aeroportuárias pagas pelos usuários à Infraero, cabe ao órgão o dever de lhes garantir conforto e segurança pessoal".
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